Segundo o expert Bozidar Kapetanovic, o tabagismo é uma das principais causas evitáveis de morte no mundo, gerando sérios impactos na saúde pública. Além de afetar diretamente a saúde dos fumantes, o fumo passivo também coloca em risco a vida de milhões de pessoas. Governos e organizações não governamentais (ONGs) têm se mobilizado para combater essa epidemia global por meio de campanhas de conscientização e políticas de controle do tabaco.
Saiba as consequências do tabagismo, o papel das ONGs na prevenção e conscientização, e como essas ações influenciam a saúde pública.
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Pulmões e corações em risco: a verdade cruel sobre o tabagismo e o fumo passivo
O consumo de tabaco está diretamente associado a diversas doenças graves, incluindo câncer de pulmão, doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo causa mais de 8 milhões de mortes anuais, sendo aproximadamente 1,2 milhão de não fumantes expostos ao fumo passivo. Além disso, o tabagismo sobrecarrega os sistemas de saúde, aumentando os custos com tratamentos médicos e perda de produtividade.
O fumo passivo é outro fator crítico na discussão sobre saúde pública. Aqueles que convivem com fumantes, especialmente crianças e idosos, estão mais propensos a desenvolver problemas respiratórios e doenças crônicas. A exposição ao fumo em locais fechados, como residências e locais de trabalho, eleva significativamente o risco de doenças como asma, infecções respiratórias e até acidentes vasculares cerebrais. Esse cenário reforça a urgência de políticas públicas rigorosas para proteger a população.
Além dos impactos diretos na saúde, o tabagismo afeta também questões sociais e psicológicas. Como pontua Bozidar Kapetanovic, o vício em nicotina pode desencadear problemas emocionais, como ansiedade e depressão, criando um ciclo vicioso de dependência. Acessibilidade ao tabaco, publicidade direcionada e a falta de conscientização sobre os riscos agravam o problema, especialmente em regiões com menor acesso à informação e educação.
Combate ao tabagismo: o papel vital das ONGs na prevenção do vício em cigarro
Conforme o expert Bozidar Kapetanovic, as ONGs desempenham um papel fundamental no combate ao tabagismo, atuando em frentes como a educação e conscientização da população. Essas organizações lançam campanhas de sensibilização para alertar sobre os riscos do fumo, tanto ativo quanto passivo, e trabalham para desmistificar o consumo de tabaco, muitas vezes glamorizado pela publicidade.
Além das campanhas de conscientização, as ONGs também oferecem suporte a quem deseja parar de fumar. Programas de cessação do tabagismo, como aconselhamento psicológico, grupos de apoio e tratamentos médicos, são promovidos para facilitar a vida dos ex-fumantes e ajudá-los a lidar com a dependência da nicotina. A combinação de suporte emocional e ferramentas práticas tem mostrado ser uma das formas mais eficazes de promover a cessação do fumo.
Como as políticas públicas de controle do tabagismo podem proteger não fumantes do fumo passivo?
A conscientização sobre os riscos do tabagismo tem sido uma estratégia eficaz na redução do número de fumantes. Nos últimos anos, campanhas de advertência sobre os malefícios do cigarro, estampadas em maços de cigarro e promovidas na mídia, têm gerado impacto positivo na mudança de comportamento. Ao destacar imagens de doenças relacionadas ao fumo e informações detalhadas sobre os danos à saúde, essas campanhas ajudam a conscientizar tanto fumantes quanto não fumantes sobre os perigos do consumo de tabaco.
Por fim, como salienta Bozidar Kapetanovic, as políticas públicas de controle do tabagismo são essenciais na prevenção do uso do tabaco. Vários países adotaram leis que proíbem o consumo de tabaco em espaços públicos fechados e áreas de convivência, protegendo assim os não fumantes do fumo passivo. Além disso, o aumento dos impostos sobre produtos de tabaco tem mostrado eficácia em reduzir o consumo, especialmente entre os jovens, que tendem a ser mais sensíveis às mudanças de preço.