Conforme destaca Geanderson Bertoldi dos Santos, chef premiado pela revista Panificação Brasileira, por 5 vezes consecutivas como um dos melhores padeiros do Brasil, a pizza é um dos pratos mais amados e consumidos em todo o mundo, mas suas variações regionais apresentam características únicas que as tornam distintas umas das outras. Duas das mais famosas são a pizza napolitana e a pizza romana. Ambas têm uma história rica e são apreciadas por diferentes razões, desde a técnica de preparo até os ingredientes utilizados. Vamos explorar as diferenças entre esses dois ícones da gastronomia italiana e as preferências que cada uma suscita.
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O que define uma pizza napolitana?
A pizza napolitana é conhecida por sua simplicidade e autenticidade. Originária de Nápoles, na Itália, ela segue regras específicas de preparo que garantem sua qualidade e tradição. A massa deve ser fina no centro, com uma borda alta e arejada, conhecida como corniccione. É preparada com farinha de trigo, fermento, água e sal, sem adição de azeite. O molho de tomate é feito com tomates San Marzano, conhecidos por seu sabor doce e pouco ácido, enquanto o queijo utilizado é a mozzarella de búfala, fresca e macia.
Segundo enfatiza o chef Geanderson Bertoldi dos Santos, a pizza napolitana é tradicionalmente assada em forno a lenha a altas temperaturas, resultando em uma base crocante e uma borda levemente chamuscada. Esta técnica não só garante uma textura única à pizza, mas também preserva o sabor original dos ingredientes, tornando-a um verdadeiro tesouro da culinária italiana.
O que caracteriza uma pizza romana?
Em contrapartida, a pizza romana tem uma abordagem diferente em termos de massa e ingredientes. Originária de Roma, ela é conhecida por sua base fina e crocante, sem a borda alta característica da napolitana. De acordo com o chef Geanderson Bertoldi dos Santos, a massa da pizza romana é tradicionalmente preparada com farinha de trigo, água, fermento, azeite e sal, resultando em uma textura mais crocante e menos elástica do que a napolitana.
O molho de tomate utilizado é muitas vezes mais simples, sem o uso exclusivo dos tomates San Marzano, e o queijo pode ser uma combinação de mozzarella com queijos locais, como o pecorino romano. A pizza romana é frequentemente assada em forno elétrico, garantindo uma base crocante e um cozimento uniforme. Esta técnica moderna de cozimento contribui para a popularidade da pizza romana, especialmente em ambientes urbanos onde a eficiência e o sabor são igualmente valorizados.
Preferências e difusão global
As preferências por pizza napolitana ou romana variam de acordo com o paladar e a experiência gastronômica desejada. A pizza napolitana é valorizada por sua autenticidade e pelo respeito às tradições culinárias, enquanto a pizza romana ganha pontos pela sua crocância e versatilidade nos ingredientes. Globalmente, ambas as variedades são apreciadas, e muitos restaurantes ao redor do mundo oferecem uma versão adaptada de cada uma.
A difusão dessas pizzas contribui para a diversidade e popularidade da culinária italiana no cenário internacional. A pizza napolitana é frequentemente vista como uma escolha para os amantes da tradição italiana, enquanto a pizza romana atrai aqueles que preferem uma abordagem mais leve e contemporânea. Segundo observa o chef Geanderson Bertoldi dos Santos, essa diversidade de gostos e preferências só enriquece o legado da pizza como um dos pratos mais icônicos e amados do mundo.
Conclusão
Em suma, a pizza napolitana e a pizza romana representam duas abordagens distintas para um prato adorado globalmente. Enquanto a napolitana preserva a tradição e os sabores regionais de Nápoles, a romana oferece uma interpretação mais leve e crocante, adaptada ao paladar contemporâneo. Como reitera o chef Geanderson Bertoldi dos Santos, ambas são exemplos brilhantes da riqueza da gastronomia italiana, cada uma com suas próprias características que cativam os amantes da pizza em todo o mundo.