Taboão da Serra, uma cidade da Grande São Paulo, planejou uma das piores tempestades dos últimos anos na noite de sexta-feira, 11 de outubro. O temporal deixou um rastro de destruição, afetando severamente a infraestrutura e a vida dos moradores.
A tempestade causou a queda de uma torre de celular próxima ao hipermercado Davó, interrompendo a comunicação em diversos bairros. Sem energia elétrica e com dificuldades de comunicação, os moradores enfrentam desafios para solicitar ajuda e lidar com os danos.
A Enel, empresa responsável pelo fornecimento de energia, informou que cerca de 55,5 mil clientes em Taboão da Serra ainda estavam sem eletricidade até a manhã de domingo, 13 de outubro. Na região metropolitana de São Paulo, o número de afetados chegou a 900 mil, com alguns bairros de Taboão da Serra sem energia por mais de 40 horas.
A força do vento derrubou um eucalipto na rua Carlos Marques Teixeira, destruindo um carro que havia sido abandonado pelo motorista apenas 10 minutos antes. Felizmente, não houve ferimentos. Moradores, com a ajuda de uma empresa de terraplanagem, conseguem desobstruir a via.
Na empresa Refrio, quatro árvores de grande porte caíram, danificando o muro e atingindo um veículo. No Parque Monte Alegre, uma árvore caiu sobre uma casa, enquanto no Jardim Saporito, outra árvore bloqueou a saída de várias famílias, embora ninguém tenha se ferido.
O temporal também arrancou o toldo da escola Francisco Damico e danificou postes e placas de publicidade em vários pontos da cidade. Em Embu das Artes, os danos foram menores, mas ainda assim significativos, com postagens quebradas e árvores caídas.
A comunidade de Taboão da Serra é unida para enfrentar os desafios, desobstruindo vias e restabelecendo o transporte público em algumas áreas. No entanto, a limpeza e recuperação total da cidade deverão levar pelo menos uma semana, enquanto os moradores aguardam o restabelecimento completo dos serviços essenciais.